domingo, 28 de outubro de 2012

Inauguração da temporada



Capa do volume I












Teatro Municipal – Companhia Dramática Nacional – Empreza Subvencionada Eduardo Victorino
Inauguração da Temporada em 1 de Outubro de 1912
Elenco: Maria Falcão, Lucilia Pérez, Adelaide Coutinho, Luiza d’Oliveira, Gabriela Montani, Corina Fróes, Fulvia Castello Branco, Judith Saldanha, Martha de Souza, Brasilia Lazaro, Jacintha de Freitas, Desdemona Barros. Ferreira de Souza, Antonio Ramos, João Barbosa, Carlos Abreu, Alvaro Costa, Castello Branco, Octavio Rangel, Antonio Sampaio, Samuel Rosalvos, Affonso Mello.
Ponto: Luiz Rocha  Contra-regra: Lindolpho de Souza  Aderecista: Ary Nogueira  Maquinista: Anysio Fernandes.
Assinatura – No “Jornal do Brasil” está aberta uma assinatura para seis récitas, em que serão representadas, entre outras, peças originais dos Exmos. Srs.: D. Julia Lopes de Almeida, Dr. Coelho Netto, João do Rio, Dr. Roberto Gomes e Dr. Carlos Góes.
Preços: Frizas 30$000; Camarotes de 1ª ordem 30$000; Ditos de 2ª ordem 20$000; Poltronas 5$000; Balcões de 1ª e 2ª filas 4$000; Ditos de outras filas 3$000; Galerias de 1ª e 2ª filas 2$000; Ditas de outras filas 1$000. Os assinantes têm 10% de abatimento.
Off. Graph. do “Jornal do Brasil” e Revista da Semana


Inauguração da temporada



Capa do volume I












Teatro Municipal – Companhia Dramática Nacional – Empreza Subvencionada Eduardo Victorino
Inauguração da Temporada em 1 de Outubro de 1912
Elenco: Maria Falcão, Lucilia Pérez, Adelaide Coutinho, Luiza d’Oliveira, Gabriela Montani, Corina Fróes, Fulvia Castello Branco, Judith Saldanha, Martha de Souza, Brasilia Lazaro, Jacintha de Freitas, Desdemona Barros. Ferreira de Souza, Antonio Ramos, João Barbosa, Carlos Abreu, Alvaro Costa, Castello Branco, Octavio Rangel, Antonio Sampaio, Samuel Rosalvos, Affonso Mello.
Ponto: Luiz Rocha  Contra-regra: Lindolpho de Souza  Aderecista: Ary Nogueira  Maquinista: Anysio Fernandes.
Assinatura – No “Jornal do Brasil” está aberta uma assinatura para seis récitas, em que serão representadas, entre outras, peças originais dos Exmos. Srs.: D. Julia Lopes de Almeida, Dr. Coelho Netto, João do Rio, Dr. Roberto Gomes e Dr. Carlos Góes.
Preços: Frizas 30$000; Camarotes de 1ª ordem 30$000; Ditos de 2ª ordem 20$000; Poltronas 5$000; Balcões de 1ª e 2ª filas 4$000; Ditos de outras filas 3$000; Galerias de 1ª e 2ª filas 2$000; Ditas de outras filas 1$000. Os assinantes têm 10% de abatimento.
Off. Graph. do “Jornal do Brasil” e Revista da Semana


domingo, 14 de outubro de 2012





Quem foi Eduardo Victorino?

Segundo Galante de Sousa Eduardo Victorino foi empresário e autor teatral português, faleceu aos 80 anos de idade, em 1949. Deixou viúva a Sra. D. Maria Dias Braga Victorino, filha do empresário Dias Braga. Dirigiu vários elencos e, em 1912, foi contratado pela Prefeitura do Distrito Federal (Rio de Janeiro) para uma série de espetáculos subvencionados no Teatro Municipal. Inspirado em Antoine, foi, nos fins do século passado, o pioneiro da remodelação da cena brasileira. (...)
Escreveu um Compêndio da Arte de Representar e o primeiro livro para o ator Para ser Actor, entre outras obras, inclusive jornalísticas.
(in SOUSA, J. Galante de. O Teatro no Brasil Tomo II, RJ, MEC, 1960)

Tendo sido o pioneiro na remodelação da cena brasileira, já bastaria, mas foi mais além, foi um entusiasta do teatro brasileiro promovendo excursões de suas produções para outros estados. Por isso, esses recortes tem tanto valor para nós, porque documentam e retratam um pedaço da história do teatro brasileiro que nos foi omitida.


Compêndio da Arte de Representar 1912




Quem foi Eduardo Victorino?

Segundo Galante de Sousa Eduardo Victorino foi empresário e autor teatral português, faleceu aos 80 anos de idade, em 1949. Deixou viúva a Sra. D. Maria Dias Braga Victorino, filha do empresário Dias Braga. Dirigiu vários elencos e, em 1912, foi contratado pela Prefeitura do Distrito Federal (Rio de Janeiro) para uma série de espetáculos subvencionados no Teatro Municipal. Inspirado em Antoine, foi, nos fins do século passado, o pioneiro da remodelação da cena brasileira. (...)
Escreveu um Compêndio da Arte de Representar e o primeiro livro para o ator Para ser Actor, entre outras obras, inclusive jornalísticas.
(in SOUSA, J. Galante de. O Teatro no Brasil Tomo II, RJ, MEC, 1960)

Tendo sido o pioneiro na remodelação da cena brasileira, já bastaria, mas foi mais além, foi um entusiasta do teatro brasileiro promovendo excursões de suas produções para outros estados. Por isso, esses recortes tem tanto valor para nós, porque documentam e retratam um pedaço da história do teatro brasileiro que nos foi omitida.


Compêndio da Arte de Representar 1912

quinta-feira, 11 de outubro de 2012




Há dez anos atrás, organizando alguns textos de meu pai, deparei-me com três volumes do arquivo pessoal de Eduardo Victorino no Brasil. Fiquei extremamente intrigada com aquela figura que jamais havia aparecido em nenhum livro sobre o teatro brasileiro. Meu pai contou-me a história dele, mostrou-me alguns volumes de textos dele vindos diretamente de Portugal.
"Apaixonei-me"! Imediatamente fiz meu projeto para a universidade onde completei meu mestrado e doutorado sobre a importância desse homem para a criação e afirmação do Teatro Nacional. Infelizmente meu projeto foi recusado, talvez porque ninguém conhecesse esse homem... Jurei que faria uma publicação e um estudo sobre esse português (sou bisneta de portugueses afinal) que se dedicou tanto ao nosso Teatro. 
Aqui se inicia uma longa jornada através dos recortes de jornais com críticas e artigos compilados por ele mesmo, como se fazia em nossa profissão teatral. É a letra dele em páginas amareladas, porém bem conservadas, desde o início de sua temporada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde foi empresário.
Visto que a temporada iniciou-se em 1 de Outubro de 1912, gostaria de homenagear o centenário desse que foi um grande brasileiro.
O Instituto Osmar Rodrigues Cruz tem a honra de inaugurar esse Blog.
Com simplicidade e imensa alegria aqui está o Blog do Victorino! 



Há dez anos atrás, organizando alguns textos de meu pai, deparei-me com três volumes do arquivo pessoal de Eduardo Victorino no Brasil. Fiquei extremamente intrigada com aquela figura que jamais havia aparecido em nenhum livro sobre o teatro brasileiro. Meu pai contou-me a história dele, mostrou-me alguns volumes de textos dele vindos diretamente de Portugal.
"Apaixonei-me"! Imediatamente fiz meu projeto para a universidade onde completei meu mestrado e doutorado sobre a importância desse homem para a criação e afirmação do Teatro Nacional. Infelizmente meu projeto foi recusado, talvez porque ninguém conhecesse esse homem... Jurei que faria uma publicação e um estudo sobre esse português (sou bisneta de portugueses afinal) que se dedicou tanto ao nosso Teatro. 
Aqui se inicia uma longa jornada através dos recortes de jornais com críticas e artigos compilados por ele mesmo, como se fazia em nossa profissão teatral. É a letra dele em páginas amareladas, porém bem conservadas, desde o início de sua temporada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde foi empresário.
Visto que a temporada iniciou-se em 1 de Outubro de 1912, gostaria de homenagear o centenário desse que foi um grande brasileiro.
O Instituto Osmar Rodrigues Cruz tem a honra de inaugurar esse Blog.
Com simplicidade e imensa alegria aqui está o Blog do Victorino!